Hoje esta mensagem não é da Lisa para vocês, é de mim (Inês) para a Lisa.
Para muitos hoje é um dia ótimo. Sexta-feira, voltar para casa e poder finalmente esponjarmo-nos no sofá e dormir até que nos apeteça. Para mim é um dia especial. Para nós. Não só é o Dia Internacional das Ataxias, como também faz sete anos que comecei a aturar esta maluca. Sete anos de muita coisa. Com um inicio que a maior parte já conhece, porque já foi contado nos mais diversos sítios. Já vivemos muita coisa juntas, separadas, o que lhe quiserem chamar. Já passámos anos sem nos vermos pessoalmente. Já passámos meses a contar o dia para nos voltarmos a ver. Já rimos até chorarmos e já chorámos até às lágrimas secarem. Fizemos força no aeroporto para não chorarmos à frente uma da outra na despedida. Já tivemos experiências juntas que muita gente não teve. Viajámos juntas. Viajei sozinha para ir ter contigo. Cozinhámos juntas. Tirámos fotos 90% de fotos estúpidas e outros 10% de fotos bonitas. Caímos juntas. Muitas. Muitas. Muitas. Muitas vezes. Mas levantámo-nos juntas todas essas mesmas vezes. Já te irritei até ficares fula de raiva. Já dissemos tudo o que a outra não queria ouvir. Já fomos injustas uma com a outra, e houve momentos em que as coisas não foram fáceis. Nada fáceis. Houve momentos em que estava a ralhar contigo, a chamar-te à razão e a tentar abrir-te os olhos em que só te apeteceu mandares-me para todos os sitios menos para o paraíso, eu sei. Mas nem nesses momentos desisti de ti. E sabes porquê? Porque não há desistência possível. Porque as promessas são para cumprir, e vou continuar a ralhar contigo e a chatear-te até que a voz me falhe. Mesmo que não gostes, mesmo que te custe ouvir, ou ler. Há sete anos pensavas que eu era uma rapariga convencida e materialista, espero ter-te provado que sou o contrário sete anos depois. Espero que saibas que mesmo tu aí e eu aqui estou cá para tudo, o que der e vier, seja como for, haja o que houver. Que eu ralho contigo e que sou muito chata, porque eu sei que mereces melhor e que és capaz de fazer melhor. E que acima de tudo nunca te esqueças que eu gosto muito, muito, mas mesmo muito de ti. E não há diferença nenhuma que seja proporcional à minha lealdade pela nossa amizade. Mesmo que tenhas um feitio do pior, tal como eu. Que sejas feliz em qualquer parte do mundo, e que daqui a sete anos eu continue a ver-te brilhar e a atingires os teus objetivos. Estou cá, seja para rir, chorar, limpar-te as lágrimas, moer-te a cabeça, enfardar contigo, chatear-me, gritar, fazer loucuras, ser feliz, continuar a ser uma das pessoas mais chatas que conheces, e continuar a provar-te que não estás sozinha, nunca.
Passaram-se sete anos desde que te conheci, e nem por um segundo me arrependo de ter ido àquela reunião naquele dia.
Obrigada me deixares ser chata. Gosto muito de ti.
Olá a todos! Em primeiro lugar peço desculpa por ter andado tanto tempo desaparecida da escrita. Recentemente foi dia 1 de Novembro. Dia de todos os Santos. Feriado nacional! A tradição de ir pedir o bolinho é só ai e na verdade faz-me alguma falta. Eu sei que já sou grande para ir ao bolinho mas tenho primos que poderia acompanhar. É umas tradições que não se perdeu, penso eu e sinceramente espero bem que não. Das lembranças que tenho de criança, o dia do bolinho era sinonimo de vestir roupa nova e bonita e também de estar o dia todo ou grande parte dele fora de casa, sim porque com a mudança da hora as 17.00 já é de noite, a recolher o bolinho. Que se traduz em bolos, chocolates ou dinheiro. Mas o dia 1 de Novembro também assinala outros acontecimentos importantes. Começou também neste dia o peditório nacional da liga portuguesa contra o cancro e há que contribuir. Façamos todos como o nosso Cristiano, nem que seja pouco, toda ajuda e faz a diferença! E o outro evento é nada menos ...
Comentários
Enviar um comentário