Viver com a Lisa

Lembras-te de quando entrei para a escola? Eu lembro-me , lembro-me   vagamente da tua imagem e que nos demos logo muito bem. As memórias que tenho desses anos não são muitas, mas as que tenho sei que são positivas. Lembro-me de um dia quando ainda éramos crianças e estávamos juntos no atl que alguém me atacou e tu vieste a correr defender-me. Eras um bom menino. Continuas a ser, claro. A vida separou-nos, por muito tempo. Não por estarmos necessariamente longe um do outro, eu via-te muitas vezes a passar em frente da casa dos meus avós, mas… Por muitos motivos não te procurei. Desde há 3 anos que me tens tentado procurar e encontrar, mas talvez por medo e vergonha nunca fiz para que isso acontece-se. Porém neste Natal passados tantos anos encontrámo-nos, Reencontrei o puto que recordava , e foi como se o tempo nunca tivesse passado. És uma excelente pessoa, quero que saibas disso. Quero agradecer-te por me teres feito sentir que o meu problema de saúde não e

Verão de 2009 Natal de 2014 Hoje o texto que vos trago é sobre a impulsionadora de tudo isto que podem ver. A grande louca que fez com que este blog existisse. Conhecemo-nos no dia 25 de setembro de 2008 numa reunião da associação à qual pertencemos as duas (APAHE), em Vieira do Minho.   6 anos passados. Apareceste na pior altura que poderias ter aparecido. Estava tudo a virar-se de pernas para o ar e estava a perder o controlo do que sabia que nunca poderia controlar. Era tão fácil não e ter aproximado de ti. Mas não foi o que aconteceu. Aproximaste-me. Muito mesmo. Deste-me força. Conseguiste aquilo que apenas 1% das pessoas que chegaram à minha vida conseguira. Conseguiste que eu me abrisse para ti, que pela primeira vez não me sentisse um et ao pé de alguém que não tem o mesmo problema que eu, conseguiste com que eu sentisse que tinha alguém que realmente me compreendia, apoiava e estava lá para o que desse e viesse, e acima d

Este é o 3º de um conjunto de textos especiais que anunciei que iria colocar. Sobre alguém não menos especial que os protagonistas dos outros dois textos. Sobre alguém que marcou-me igualmente pela positiva. Padrinho. Desde sempre que tiveste o dom de me acalmar, de me fazer sentir protegida, longe dos problemas que surgiam inevitavelmente à minha volta. Sei que quando quando era pequenina chorava infinitamente, porém, bastava-me ouvir a tua forma de caminhar ou o som das tuas botas da tropa, que sem perceber como nem porquê parava de chorar e tudo  se acalmava. Agora cresci. Já não choro o tempo todo. O teu colo já é pequeno para me poder sentar, em cima de ti.. Mas se há algo que nunca mudou nem nunca irá mudar são as tuas palavras. Palavras, simplesmente palavras que continuam a ser algo essencial e importantíssimo para mim. A vida por vontades que nos são contrárias separou-nos, afastou-nos e tomámos caminhos diferentes, talvez tenha sido o destino, talvez um ensinamento par

MÃE. Mãe, pai, amiga, conselheira, o meu pilar, GUERREIRA. Poderia ficar aqui infinitamente a tentar encontrar as palavras certas para te descrever, mas penso que não é necessário. Peço-te desculpa se não te mostro da forma como desejas o quanto eu te amo e te admiro, ambas sabemos o porque de não o fazer. Como é natural em todas as relações familiares existem discussões, discordâncias, atitudes menos corretas que no fim achamos que foram despropositadas. Quantas vezes não nos falamos dias e dias por uma estupidez, como é óbvio não deixo de gostar de ti por isso, aliás, em certo ponto ajuda-me a crescer seja como mulher mas também como pessoa, por vezes mesmo não percebendo o porque de dizeres certas coisas, se me fechar nos meus pensamentos e no meu próprio mundo e puser o orgulho de lado... Consigo percebê-las. Sabemos muito bem o que já passámos, o que sofremos e o que lutámos, apesar de muita gente muito provavelmente não compreender o porquê de dizer isto, hoje digo qu

Olá a todos! Estive a pensar, e acho que faz todo o sentido apresentar-vos algumas das pessoas mais importantes da minha vida, aquelas que considero o meu "motor" para luta todos os dias e nunca perder as forças. Este como os próximos posts vão ser a falar dessas mesmas pessoas. A primeira de todas é.. O meu rei. Ou melhor.. Um principezinho que um dia será um rei. O meu rei. Esse principezinho é o meu irmão. A minha peste. Acompanhei o seu crescimento desde sempre, recordo-me de lhe dar o biberon , de lhe mudar a fralda, de o ver com um ar preocupado a dar os seus primeiros passos e a querer protegê-lo das suas primeiras quedas, de quando o ia buscar à sua ama, ou quando brincava com ele e soltava aquelas gargalhadas que enchiam a casa toda. Recordo-me quando me deitava a seu lado para o adormecer, e quando no verão ia encher a piscina mesmo que a muito esforço, só para ver a sua cara radiante e o brilho nos seus olhos. Todo o meu esforço se reduzia a zeros quando ele