Ola a todos, embora já me conhecam, hoje deixo-vos aqui o texto que a Inês leu sobre mim no aniversário da APAHE- Associação Portuguesa de Ataxias Herditárias, no passado dia 18 de Junho.
"Chamo-me Elisa e tenho 21 anos sou portuguesa mas hà cerca de 6 anos vivo na Suiça, hà è verdade falta-me dizer o que para tantos è o mais importante tenho ataxia de Frideireich, para mim è uma coisa banal e por isso mesmo nao faço questao nenhuma de o mencionar, até porque quem me vé e obsserva sabe que a minha maneira de andar é como uma bebada ahahahh eu brinco muito com a minha situacao porque senao for assim posso “cortar os pulsos”.
Nao me sinto diferente de nimguém, até porque nimguém é perfeito. Assim sendo, eu sou normal/perfeita como sou, claro que faço erros, dou muitas cabeçadas, sou teimosa sim muito mas ao mesmo tempo muito sonhadora, sempre me lembro de ouvir dizer que o sonho comanda a vida, e os meus comandam a minha.
Pediram-me para escrever algo sobre o meu livro, ora ca vai, nao posso estar fisicamente mas tou por escrito.
Como ja falei, os sonhos comandam a vida, a cerca de um ano e meio a menina Ines Agostinho que estarà ai presente com os pais, inventou-se de criar um blog o “Viver com a Lisa”, com o objectivo que eu escreve-se sobre tudo, para ser sincera ahahaha quando ela me comunicou a ideia eu ri-me muito e pensei para mim “ela tà louca, alguma veze alguem vai ler ou ver as coisa que irei publicar” mas nao disse que nao aliàs uma caracteristica muito minha é estar sempre pronta para os desafios obviamente para os bons desafios. Come çamos com o blog, mas tinhamos que ser promuovido, e para ser promuvido nada melhor do que começar a manda-los aos famosos e assim o fizemos! Desde actores e actrizes a jornalistas e produtores, modelos, aprsentadores de tv, e etc..
No meio desta promuçao, eis que me responde a famosa actriz Lidia Franco e me pergunta se eu gostaria de publicar um livro, eu fiquei logo com aquele frio na barriga,entusiasmada e contente. Assim contactei a escritora, no fundo pensei para mim se aceitar muito bem se nao mais oportunidades virao, mas aceitou logo e sem esitare. Entao, o processo começou logo, lembrar o passado, momentos bons e maus, no fundo lembrar o meu EU, as raizes. Nao foi um processo facil, e como em tudo o que faço, foi um processo feito sozinha, nao sei o porque mas sei que eu gosto de fazer as coisas isolada, tantos pensarao que sou egoista mas sinceramente nao me importa até porque eu sou assim e nao faço intençoes de mudar nesta parte, claro a Ines sabia do livro, mas nunca o leu a nao ser em junho passada quando o meu bébé foi publicado. Somos amigas e ela sabe que sou assim e ela sempre respeitou isso, é uma das coisas que admiro nela, ela sabe. Conhecendo-a so por estas pequenas palavras ja ta ai num rio de lagrimàs ahahahahahahaha ela nao sabe sequer que escrevi este texto
Depois claro, chegou a fase de promoçao do livro, em 2015 no verao desde Cascais até ao Porto, e nesta fase nao tive sozinha, tive acompanhada pela minha mae, o meu irmao, o meu padrinho e a familia, a Ines, a Lina, o Antonio por muito boa gente.
Agora passando, ao miolo do meu livro, é um livro alegre e que faz ver que as coisas so acontecem se fizer-mos por isso, nada se obtém sem sacrificio e sem luta e muito menos sem persistencia e claro teimosia. Eu sei que nem todos tem a força de agarrar “o touro pelos cornos”, mas pelo menos tentar nao custa.
O objectivo do livro, nao é nem nunca foi ganhar dinheiro e muito menos fazer-me passar por coitadinha, é sim uma lufada de ar fresco e uma mensagem de positividade.
Espero que quem o leu ou irà ler tenha essa sensaçao.
De resto só me resta desejar-vos os parabens e que sejam inovadores e criativos e que a associação tenha sempre força de seguir em frente!
Beijocas fofas"
MÃE. Mãe, pai, amiga, conselheira, o meu pilar, GUERREIRA. Poderia ficar aqui infinitamente a tentar encontrar as palavras certas para te descrever, mas penso que não é necessário. Peço-te desculpa se não te mostro da forma como desejas o quanto eu te amo e te admiro, ambas sabemos o porque de não o fazer. Como é natural em todas as relações familiares existem discussões, discordâncias, atitudes menos corretas que no fim achamos que foram despropositadas. Quantas vezes não nos falamos dias e dias por uma estupidez, como é óbvio não deixo de gostar de ti por isso, aliás, em certo ponto ajuda-me a crescer seja como mulher mas também como pessoa, por vezes mesmo não percebendo o porque de dizeres certas coisas, se me fechar nos meus pensamentos e no meu próprio mundo e puser o orgulho de lado... Consigo percebê-las. Sabemos muito bem o que já passámos, o que sofremos e o que lutámos, apesar de muita gente muito provavelmente não compreender o porquê de dizer isto, hoje digo qu
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