Como tantos assistiram, recentemente passou na televisão a entrevista que dei para um canal suíço. Uma entrevista real, crua e que expôs grande parte da minha vida e dos meus medos. Tendo a perfeita noção que grande parte das pessoas não iria gostar de ser exposta da forma como fui, fi-lo porque a sociedade precisa de ver o mundo real e não o mundo estereotipado, só assim e possível viver em paz com a diferença e com a noção de que a igualdade é feita de diferenças, e parte de cada um começar essa luta. Este foi o meu contributo.
Esta entrevista foi gravada em segredo (aliás, como quase tudo o que faço), ninguém soube do sucedido até ontem a noite as 21:30min, sendo que foi gravada em Setembro. Como sabem, uma das coisas que mais gosto é o ambiente televisivo. As câmaras, microfones, tudo me faz vibrar e foi muito bom ontem ao rever a entrevista relembrar o quão bom e entusiasmante foi todo o processo. Pequenas grandes coisas que me fazem vibrar e me fazem feliz.
Quero agradecer a todos pelo feedback positivo que me estão a dar, eu sei que não vou mudar o mundo só por isto mas o pouco que fiz já valeu apena. Sejam felizes e lutem sempre por aquilo em que acreditam.
Lisa
MÃE. Mãe, pai, amiga, conselheira, o meu pilar, GUERREIRA. Poderia ficar aqui infinitamente a tentar encontrar as palavras certas para te descrever, mas penso que não é necessário. Peço-te desculpa se não te mostro da forma como desejas o quanto eu te amo e te admiro, ambas sabemos o porque de não o fazer. Como é natural em todas as relações familiares existem discussões, discordâncias, atitudes menos corretas que no fim achamos que foram despropositadas. Quantas vezes não nos falamos dias e dias por uma estupidez, como é óbvio não deixo de gostar de ti por isso, aliás, em certo ponto ajuda-me a crescer seja como mulher mas também como pessoa, por vezes mesmo não percebendo o porque de dizeres certas coisas, se me fechar nos meus pensamentos e no meu próprio mundo e puser o orgulho de lado... Consigo percebê-las. Sabemos muito bem o que já passámos, o que sofremos e o que lutámos, apesar de muita gente muito provavelmente não compreender o porquê de dizer isto, hoje digo qu
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