Duas semanas depois da apresentação da versão italiana do meu livro aqui na Suíça venho cá para vos contar um pouco de como foi esse dia, que embora tenha tido alguns percalços, contou com uma estimativa de 500 pessoas presentes.
O nervosismo é o que ninguém consegue imaginar. Estava ali sozinha. As horas temiam em não passar, e eu tinha um medo aterrador que algo não corresse como estava planeado. Para além disso, não tinha a Inês comigo, que acompanhou todo o processo e todas as apresentações em Portugal. No meio de tudo isto, lembrei-me o motivo porque estava ali. O porquê de tudo aquilo. Não se tratava apenas de ser a madrinha do evento, a Edição 2015 "Gianetti Day" e da apresentação do meu livro, mas também porque tinha colaborado em pequenas demonstrações de cadeiras de rodas para crianças saudáveis, que tiveram a oportunidade de experimentar as cadeiras.
Eram 13:30 e as pessoas começavam a chegar. E o momento tinha chegado. Não importava a velocidade do batimento cardíaco, o quanto as pernas estavam a tremer. Não havia por onde fugir. Só restava falar e dar o melhor ar possível. Tinha o microfone encostado à minha boca e toda a gente à espera que a apresentação começasse, e tinha que dizer algo. Então começou. Comecei como sempre começo quando estou nervosa: "Bom...Tenho que falar, não é?" E então tudo acalmou. Nervosismo, borboletas no estômago, tudo, era simplesmente a Elisa que tava ali. Direta, frontal, transparente e realista. As palmas foram dadas e sentidas com entusiasmo, e eu sai com a sensação de dever cumprido.
Quando cheguei a casa nem tinha acreditado naquele dia. Hoje sei que é real. O Mauro Gianetti ligou-me logo depois, acalmou-me dizendo que correu tudo muito bem e que todos adoraram, e que tanto ele como todo o resto das pessoas que colaboraram no evento estavam orgulhosos de mim.
Posto isto, queria agradecer de coração não só a todas as pessoas que estiveram presentes, mas também a todas as pessoas que a partir da página têm prestado o vosso apoio e carinho. Um beijinho a todos, e obrigada de coração.
Olá a todos! Em primeiro lugar peço desculpa por ter andado tanto tempo desaparecida da escrita. Recentemente foi dia 1 de Novembro. Dia de todos os Santos. Feriado nacional! A tradição de ir pedir o bolinho é só ai e na verdade faz-me alguma falta. Eu sei que já sou grande para ir ao bolinho mas tenho primos que poderia acompanhar. É umas tradições que não se perdeu, penso eu e sinceramente espero bem que não. Das lembranças que tenho de criança, o dia do bolinho era sinonimo de vestir roupa nova e bonita e também de estar o dia todo ou grande parte dele fora de casa, sim porque com a mudança da hora as 17.00 já é de noite, a recolher o bolinho. Que se traduz em bolos, chocolates ou dinheiro. Mas o dia 1 de Novembro também assinala outros acontecimentos importantes. Começou também neste dia o peditório nacional da liga portuguesa contra o cancro e há que contribuir. Façamos todos como o nosso Cristiano, nem que seja pouco, toda ajuda e faz a diferença! E o outro evento é nada menos ...
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