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Voar para ser feliz.

À medida que fui crescendo, fui começando a perceber que vida é feita de paixões, de aventuras, de sensações e sentimentos. Existe algo que me dá simplesmente uma sensação de liberdade indiscritível, e chama-se parapente. Esta minha paixão, iniciou-se quando estava no comboio que faz a ligação da Itália a Suíça, e vi no céu aquilo que chamo de “galinhas voadoras” (sempre tive uma imaginação muito, muito, muito fértil). Apaixonada pelo espetáculo de cores a que assistia, percebi imediatamente que voar era algo que eu queria fazer sem pensar duas vezes, e pedi à minha amiga que ia comigo na viagem para me fazer companhia nesta minha pequena, grande loucura. E assim foi, no fim de Setembro, fiz a minha primeira viagem de parapente. Estava toda a gente muito preocupada (muito mais do que eu), todos me perguntavam se estava bem, se precisava de alguma coisa, enquanto eu só pensava “espero que este momento nunca acabe”. A partir da minha primeira viagem pelos céus, percebi que para mim não existiria nenhuma outra forma de liberdade senão voar. No ar sou livre, sou igual a todos os outros e ninguém me pode julgar. A voar não há doenças nem quedas mal dadas, nem andamentos estranhos. Sou simplesmente a Lisa. Não a rapariga doente. Sou a dona do meu mundo, sou realmente feliz, e o medo não existe. Aconselho vivamente a toda a gente a experimentar fazer parapente, e colocarem os medos de lado, porque se há coisa que aprendi é que apenas nos arrependemos daquilo que não fizemos, e a vida é para ser vivida como se fosse o último dia, todos os dias.

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