Ora bem, nos ultimos dias temos andado um pouco afastadas (literalmente) do blog e da nossa pagina do facebook. Tudo isto se deve ao facto de termos enlouquecido e termos decidido ir passar uma semana a Paris! Como boas loucas que somos, pusémos a nossa loucura em ação e bastaram uns cliques para reservarmos os bilhetes para tornármos real um dos nossos maiores sonhos.
Neste momento estamos juntas (Aleluia!), já voltámos de Paris e estamos em casa da Lisa na Suiça, com muita nostalgia pela nossa semana parisience ter passado à velocidade da luz, mas... Muito felizes com as recordações que de lá trazemos. Paris é muito mais do que uma cidade româtica, embora tenhamos conhecido um milésimo da cidade, o que conhecemos chegou perfeitamente para nos viciarmos e prometermos a nós próprias que não vamos morrer sem lá voltar (como turistas).
Vamos resumir (ou tentar) a nossa louca e inesquecivel semana.
Passámos por um pouco de tudo... O nosso primeiro passeio teve como destino a clássica e inevitável "Torre Eiffel". Apanhámos não sei quantos metros, com não sei quantos nomes diferentes e não sei quantas paragens mais diferentes ainda, mas o que interessa é que lá fomos poisar. Foi simplesmente magico. Sentimo-nos umas autenticas criançinhas a verem as suas personagens preferidas dos desenhos animados. Eu (Inês), enchi a memória do meu telemovel com "torres eiffels", e quando o meu ficou fiz o da Lisa ir pelo mesmo caminho. Para além disso, almoçámos nas galerias do famosissimo "Museu do Louvre", chiques que somos, an? (Não interessa que tenha sido num Macdonals, obviamente que continua a ser chique.)
Já muito cansada a nossa Lisa, decidimos voltar aos nossos aposentos em "Villeparisis", apanhando novamente não sei quantos não sei quantos metros e comboios, com não sei quantos nomes diferentes e não sei quantas paragens mais diferentes ainda. Chegámos a casa vivinhas da silva, com o coração a rebentar de alegria e as pernas e os pés de cansaço. Depois de...1... 1 dia mais ou menos a repor energias, passeámos por "Villeparisis" e rebentámos com os cartões das nossas mães, como boas filhas que somos. (Estamos a brincar... Somos poupadinhas. As vezes.)
Já iamos a meio da semana, e foi então que fomos passear novamente para o centro de Paris e decidimos novamente armármo-nos em gente chique e ir comprar maquilhagem cara. (Meu rico dinheiro!) Devo dizer que nunca falei tanto inglês como nesse dia. E que bem que falei! Para não variar, Macdonalds outra vez. No centro de Paris para dar um ar elegante à coisa. Quando iamos a caminho de casa, eis que certo turco ou árabe ou lá o raio que o parta decidiu seguir-nos. Parece que nós, as mulheres portuguesas (principalmente as loiras), somos muito apreciadas lá no país dele. Pois lamento imenso isso, e espero que se ele se casar com uma portuguesa, que seja do estilo padeira de Aljubarrota. Não é que o raio do turco, ou árabe ou lá o raio que o parta já tava a ligar para os seus amigos para nos fazerem a folha?!? Eu lhes digo. O que vale é que tivémos logo ajuda. Graças a deus (Graças a Paulo, neste caso!)... Quando pensávamos já ter visto tudo nesse dia... Assistimos a uma perseguição policial com direito a porrada nos carros e tudo. Isto de ser francês é um perigo do pior. Cruzes credo, nunca me arrependi tanto de não gravar uma coisa como naquela noite. Tinha dado um autêntico filme policial, digno de um Oscar com certeza!
Passados todos estes contratempos de pôr um coração aos saltos, na noite seguinte fomos passear. "Champs Elysees" foi o destino nóturno escolhido. Como gente importante que somos, estacionámos o carro ao lado da "Louis Vitton" , mas como é óbvio, um bom português que se prese quando passa por aquela loja a unica coisa que lhe apetece fazer é dizer umas quantas boas asneiradas. Tirámos fotografias à entrada e já foi bom! Depois de andarmos pelos fomosos campos elísios, assistimos ao ultimo espetáculo da noite de luzes da Torre Eiffel, à 1h da manhã. Foi uma sensação magica... Daquelas que se podessemos parávamos o tempo e ficávamos a olhar eternamente para aquilo. Foi naquele momento que nos apercebemos que os sonhos se podem tornar realidade, se lutarmos por eles. Já estávamos de madrugada, mas como a curiosidade falava mais alto, seguimos em direção ao "Palácio de Versailles". Obviamente que a única coisa que conseguimos ver foi a entrada, mas ficou a curiosidade de lá voltarmos um dia mais tarde. Eram aproximadamente 4h da manhã, mas... Como eternas crianças que somos... Tinhamos que ir à eterna "Disneyland Paris". Em falta de orçamento para lá entrar dentro, a nossa única opção foi tirar uma foto. À entrada da Disney. De madrugada. Às 4h da manhã. Maluquinhos, mas muito felizes. Os dias que se seguiram foram dedicados à compra de recordações, mesmo que saibamos que as melhores recordações que levamos desta semana não possam ser compradas e muito menos descritas.
Chegado o dia de voltar...As saudades apertaram mesmo antes de entrarmos no aeroporto. Por muito estranho que parecesse, parecia estar tudo a correr com normalidade. Normal demais, para nós... Ah, não! Já me esquecia. Perdemos o avião. Agradecemos imenso à senhora da Easyjet que nos quis atrapalhar e não prestar o serviço de assistência de voo a que a Lisa tem direito, e ter-nos feito perder o avião e mais 160 euros. Vá para um sitio que nós cá sabemos minha querida senhora. Com uma viagem mais tarde do que o planeado, quando acabada tivemos direito a conhecer a cabine de voo do avião que nos levou até Milão. Nem tudo podia ser mau, não é Easyjet? Agradecemos imenso ao piloto do avião ter-nos deixado sentar nos seus lugares, ter-nos tirado uma fotografia e ter ainda feito questão de nos dar o seu facebook para mais tarde lhe enviármos um livro da Lisa depois de publicado. (A proposito, temos muitas novidades sobre este assunto também).
Quando a tudo isto só temos a dizer que passámos uma das melhores semanas das nossas vidas e que conhecemos sitios que pensámos que nunca teriamos a oportunidade de conhecer. Agradecemos às excelentes pessoas que foram a nossa familia de acolhimento durante uma semana e nos trataram como se fossemos deles e ao nosso motorista particular que nos levou a todo o santo lado que quisémos. Não é fácil aturar duas personagens como nós. Obrigada por tudo. Levamos daqui uma semana que nem quando tivermos 80 anos nos vamos esquecer. Sentimo-nos realmente felizes e concretizadas, e isso é o mais importante.
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